segunda-feira, 24 de maio de 2010

"As Três Arvores"



Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse:- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
Para tal, até me disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas

A terceira árvore olhou o vale e disse: - Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos! Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.

A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:

- Para que isso? Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo!

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse:

“PAZ”! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos… Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia. É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos, termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.


Autor: desconhecido

terça-feira, 18 de maio de 2010

Universo



O universo sem sentido capota Bem em frente à minha porta E minha cabeça não comporta A forma como as coisas querem funcionar Se uma constelação de estrelas Dança ao meu redor querendo sambar Será que a vida é desespero De não entender ou não querer explicar ? Rompeu-se a face do destino E espero que ele saiba sonhar Antes que a morte leve a todos E o desejo mude-nos de lugar Destruição, fogo, fúria Delírio eterno, a mostrar suas cores Paixões distantes, realidade constante Os sete perpétuos e seus amores Um horizonte estranho se avizinha Pensamentos se reordenam Ações desordenam E o universo continua a dançar...

Autor:Edney Souza

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amizade


A amizade consegue ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes

Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-os

Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construimos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha

Estrelinhas...
Doces, sensiveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...


Autor desconhecido...

terça-feira, 11 de maio de 2010

"As crianças"



No interior do estado de Minas Gerais havia um pequeno vilarejo. As pessoas viviam tranqüilamente sua paz e tranqüilidade. O dia passava calmamente, com um belo sol e pássaros cantando a primavera que havia chegado.

Junto com a primavera, chega um forasteiro. Um rapaz de São Paulo que está fazendo pesquisas com os insetos da região. Ele se hospeda no único hotel da cidade. Ao pegar as chaves, recebe uma advertência do atendente:

- Muito cuidado, Doutor. As noites de primavera dessa cidade são amaldiçoadas...

- Mas por que? Perguntou o rapaz...

- Demônios do inferno... todas as noites eles saem para fazer algazarra. São dezenas de crianças que atormentam a cidade. Elas já mataram muita gente por aqui... - Mas que bobagem...

O jovem pegou suas coisas e foi para o seu quarto. Com o cair da noite, o rapaz se preparava para sair em sua busca por exemplares de insetos na região. Ficou preocupado com a história do atendente mas pegou seu facão por garantia. Ele achava que deveriam ser delinqüentes, e não demônios...

E lá se foi, o biólogo em busca de seus animaizinhos... uma cigarra aqui, um gafanhoto dali... até que o silencio se torna total na cidade. Seu relógio marcara meia-noite e os ponteiros não se movimentavam mais. O jovem puxa seu facão e fica preparado. Ele escuta sons. Vozes. Vozes de crianças. É impossível entender o que elas diziam... mas vinham em sua direção. Não era possível identificar as imagens, apenas vultos que se moviam rapidamente. E estavam se aproximando. O desespero toma conta do rapaz. Eles vem em sua direção. Ele tenta fugir, mas as crianças são mais rápidas do que ele. Até que as crianças o pegam e o levam para a porta da igreja sendo arrastado pelas pernas. Elas são muito fortes e rápidas. Gritos, risadas e muitos gemidos. As crianças batem a mão dele no chão e gritam a cada pancada. O rapaz sente dores terríveis.

Uma das almas pega o facão de sua mão. Outras duas o deitam de costas para o chão. Preocupado, e prevendo sua morte, ele fecha os olhos e ouve o barulho do seu facão batendo no chão de terra. Ao abrir os olhos, as crianças haviam sumido e seu facão estava cravado na terra. O jovem não entendia como poderiam ter enterrado um facão de 30 centímetros até o cabo .

Depois de passar o susto, ele resolve retirar sua arma da terra. Depois de muita dificuldade ele resolve cavar para facilitar a saída da arma. Mas ao cavar uns 20 centímetros de solo ele sente que seu facão está cravado em algo sólido. Era branco. Ao retirar mais terra do local ele percebe a surpresa. Era um crânio. De uma criança indígena, ainda com os colares e peças de rituais. Ao tocar no crânio, as crianças aparecem repentinamente ao seu lado, porém em silêncio. Agora ele consegue definir seus rostos. Elas pedem para que ele continue cavando. Ele busca uma pá e cavar em volta da igreja. O jovem rapaz encontra dezenas de corpos e descobre o mistério. As crianças atormentavam a vila porque ela foi construída sobre um cemitério de crianças indígenas, dizimadas pela colonização da região. Suas almas não conseguiam descansar em paz até que as casas que estavam sobre o terreno sagrado foram removidas do local.

Depois desse dia, os "demônios baderneiros" nunca mais forma vistos na cidade

por: Reinaldo Ferraz

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Com o Coração do outro lado do mundo"



Eu Li esse livro e adorei!quando vcs lerem a sinopse vão achar algo comum mais o livro tem um pouco de romance


Editora Saraiva, 2002, 126 páginas
A partir do 7º ano

Os pais de Laís foram trabalhar no Japão para tentar dar uma vida melhor à filha. A ela só restou aceitar a decisão: por dois anos viveria com os avós, longe dos pais. Não vai ser fácil lidar com tantos sentimentos novos e ainda ter de se adaptar a uma nova vida.

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães



Hoje é domingo dia das mães!!!! Parabéns a todas as mães!!!!

Beijinhos!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O espírito atormentado


Uma família acabara de se mudar para uma casa, muito grande e em um bairro nobre da cidade. A casa pertenceu a um homem que morava sozinho e que havia morrido há alguns anos. Os parentes do senhor decidiram vender a casa para não guardarem lembranças de seu ente querido.

A mudança foi tranqüila. Poucas peças de cristal foram quebradas na hora de colocar no caminhão. Apenas alguns móveis pouco arranhados. O saldo final foi bom.

A família vivia tranqüilamente. O casal que estava junto há 7 anos, com dois filhos. Um de 14 anos e uma menina de 3. Além do sogro do rapaz, que perdera sua companheira de longos anos há pouco tempo e resolveu viver com seus parentes.

As crianças Angélica e Edgar brincavam tranqüilamente na rua. O casal Eduardo e Michele fazia os planos para o futuro enquanto o ancião da família, Sr. Fernando gostava de ler jornais na sala, próximo da TV.

Certo dia, a campainha toca. Fernando resolve atender e não encontra ninguém. Retorna para suas atividades e depois de alguns minutos a campainha toca novamente. E lá vai Fernando atender e não encontra ninguém. Por um momento, ele chegou a tirar uma conclusão precipitada:

- Devem ser as crianças brincando.

O Sr. Fernando deixou a campainha tocar, umas três vezes. Depois resolveu sair e pedir para que as crianças entrassem. Ele resolve questionar as crianças se eram elas que estavam fazendo a brincadeira com a campainha, mas a resposta foi negativa.

Ele resolve pegar quem estava fazendo esse tipo de brincadeira. Fica escondido no quintal para fazer uma surpresa para o engraçadinho.

Quando a campainha toca, o velhinho sai rapidamente de seu esconderijo para pegar quem estava fazendo essa brincadeira. Mas para sua surpresa não havia ninguém. Ele se pergunta quem poderia ter feito isso? Em seguida, a campainha toca novamente e Fernando não vê ninguém. A campainha volta a tocar incessantemente, como se quisesse chamar a atenção do senhor. Mas ele não se abala. Acredita ser um curto circuito que pode ser resolvido facilmente.

Depois de desligada a campainha, a família viveu tranqüilamente por alguns dias. Até que a filha caçula, Angélica, tivesse um contato com alguém que não conhecia.

A pequena criança acordou a noite e viu uma luz vinda da cozinha. A pequena curiosa queria saber o que era aquela luz. Era uma mulher, vestida de branco, que não falava nenhuma palavra. Ficava estática em frente da criança.

A mulher sumiu de repente. A criança não teve nenhuma reação anormal. Voltou para cama e foi dormir novamente.

No dia seguinte, Angélica foi contar aos seus pais o que havia acontecido. Eles não acreditavam pois deveria ser apenas um sonho da menina. Mas, na mesma noite o fato se repetiu. Angélica saia de seu quarto e encontrava a mulher de branco, parada na cozinha. Agora com o rosto cheio de lágrimas mas ainda sem dizer nada. O silêncio absoluto reinava no recinto até que a mulher desaparecesse.

Novamente a criança foi contar para os pais e foi ignorada, pois ela poderia estar apenas inventando aquela história. Mas na noite seguinte a criança teve mais sucesso na comunicação com a alma iluminada.

Ao ver a luz vinda da cozinha, Angélica não se levantou. Mas dessa vez o espírito veio até ela e a chamou para ir até a cozinha. A criança relutou mas resolveu acompanhar a alma. Flutuando pela cozinha, o espírito daquela mulher parou ao lado de uma parede. Ela voltara a chorar e apontar para aquela parede. A criança começava a ficar assustada mas recebia uma grande paz dessa pessoa. Era uma mulher doce, que adorava crianças. Angélica não queria ir embora e a alma continuava apontando para a parede. Alguns minutos depois, a alma foi desaparecendo e a pequena Angélica procurava o que haveria naquela parede.

Logo pela manhã, a criança corre para a cama dos pais para contar o que acontecera e novamente foi desiludida pelos mesmos. Mas as aparições começaram a se tornar constantes e todas as noites a dama de branco chamava por Angélica e apontava para aquele ponto da parede. Os pais resolveram leva-la ao médico, mas nada diagnosticaram. As dúvidas e as aparições continuavam. Chegaram ao ponto de acompanhar uma noite da menina. Mas o espírito não aparecia na presença dos adultos.

Até que um dia os pais resolveram quebrar a parede para acabar com o mistério da dama de branco. No dia seguinte a uma aparição, eles pegaram pás e picaretas e começaram a quebrar a pedra. E para a surpresa e todos, o que haviam encontrado na parede? O corpo de uma mulher, ainda em estado de decomposição. Com vermes saindo pelos olhos e pela boca, ofuscados pela claridade. Um pedaço de pano que serviu de mordaça em volta de seu pescoço ainda guardava vestígios de sangue. No crânio da mulher, um buraco que parecia ter sido feito a bala e muitas cordas e lençóis para amarrar a vítima de tamanha brutalidade.

A polícia foi chamada para investigar o fato e descobriram que essa mulher que estava enterrada na parede da casa havia sido assassinada pelo marido, que foi acusado do crime mas nunca encontraram o corpo para as provas. O homem ficou livre e morando na mesma casa. Até falecer em sua própria residência. Sozinho e abandonado. Porém, agora queimando no fogo ardente pela crueldade que havia feito com sua esposa que tanto o amava.

A família passou alguns dias com alguns parentes para se recuperar do choque. E depois da descoberta do corpo a dama de branco nunca mais foi vista pela casa. Agora ela descansa em paz.


Fonte desconhecida!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

o Vampiro Vegetariano



Li Faz um tempo

Resumo: O senhor Lucarda é assustador: está sempre de preto, não fala com ninguém e seus olhos escuros e penetrantes parecem adivinhar o pensamento das pessoas. Tomás, um garoto de 10 anos, morador do mesmo prédio do senhor Lucarda, não tem dúvida: seu vizinho é um vampiro. E ele tenta provar a sua amiga Lúcia que essa teoria está correta. Para os garotos, as desconfianças acabam se tornando certeza no dia em que eles encontram o senhor Lucarda com a boca suja de sangue no quarto de Camila, uma jovem e bela moradora do prédio em que eles vivem. Mas novas pistas aparecem e conduzem a história para um final imprevisível.